segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Saber, Ousar, Fazer e Calar



Saber é conhecer a Verdade.
Ousar é empregar a Fé.
Fazer é proceder da melhor forma que sabeis.
Calar é manter silêncio e respeito de vossos atos, tratamentos, desejos e necessidades.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Gandalf








"Nem tudo que é ouro fulgura,
Nem todo o vagante é vadio;
O velho que é forte perdura,
Raiz funda não sofre o frio.
Das cinzas um fogo há de vir,
Das sombras a luz vai jorrar;
A espada há de, nova, luzir,
O sem-coroa há de reinar."
"Na dúvida, siga o sempre o seu nariz."
"A wizard is never late, Frodo Baggins. Nor is he early. He arrives precisely when he means to."
 Gandalf

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Sugestões de Filmes


Poder Além da Vida
Jovem Einstein
La Belle Verte
Baraka
Trilogia do Senhor dos Anéis
A Origem
Show de Truman
Waking Life
O Mundo de Sofia
Trilogia do Matrix
Valhalla Rising

Sugestões de Leitura


Alguns livros que são fonte de sabedoria pura e indico a todos:

O Livro Alquimico de Saint Germain
Tao-Te-Ching
Os Analectos de Confúcio
A Nova Alquimia - Osho
Senhor da Dança - Chagdud Tulku Rinpoche
Lugar de Médico é na Cozinha
Biblia Sagrada (principalmente as falas de Jesus)
Os Sutras de Patanjali
Os Ensinamentos de Don Carlos - Victor Sanchez
A coleção do Senhor dos Anéis - J. R. R. Tolkien
Mensagens dos Mestres - Stella Lecocq

Sidarta Gautama


"Se for com uma mente impura,
que alguém , sim, agir ou falar,
o sofrimento o seguirá,
como a roda, os cascos do boi."

"Se for com uma mente pura
que alguém, sim, agir ou falar,
a alegria o seguirá,
como a sombra que não o deixa."

"Não acredite em algo simplesmente porque ouviu. Não acredite em algo simplesmente porque todos falam a respeito. Não acredite em algo simplesmente porque esta escrito em seus livros religiosos. Não acredite em algo só porque seus professores e mestres dizem que é verdade. Não acredite em tradições só porque foram passadas de geração em geração. Mas depois de muita análise e observação, se você vê que algo concorda com a razão, e que conduz ao bem e beneficio de todos, aceite-o e viva-o."

Darmapada

Confúcio



"Confúcio:
Estou pensando em desistir da fala.
Tzu kung:
Se o senhor não falasse, o que haveria para nós, seus discípulos, transmitirmos?
 Confúcio:
O que fala o céu? E, no entanto, quatro estações se sucedem e centenas de criaturas nascem.
O que fala o céu?"


Os Analectos de Confúcio

Jesus Cristo

"Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento. Este é o primeiro e grande mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas.”
 
"Olhai, vigiai e orai; porque não sabeis quando chegará o tempo.E como se um homem, partindo para fora da terra, deixasse a sua casa, e desse autoridade aos seus servos, e a cada um a sua obra, e mandasse ao porteiro que vigiasse. Vigiai, pois, porque não sabeis quando virá o senhor da casa; se à tarde, se à meia-noite, se ao cantar do galo, se pela manhã, para que, vindo de improviso, não vos ache dormindo.
E as coisas que vos digo, digo-as a todos: Vigiai."

"Eu Sou o Caminho, a Verdade e a Vida."

"Eu Sou a Porta Aberta que nenhum homem pode fechar."

"Eu Sou a Ressurreição e a Vida."

"Amai os vossos inimigos."

"Limpai primeiramente o interior do copo e do prato, a fim de que o exterior também fique limpo."

Bíblia Sagrada 

Lao-Tsé


1. A Sabedoria da Não-Violência

A vida verdadeira é como a água:
Em silêncio se adapta ao nível inferior
Que os homens desprezam.
Não se opõe a nada,
Serve a tudo.
Não exige nada,
Porque sua origem é da fonte imortal.
O homem realizado não tem desejos de dentro,
Nem tem exigências de fora.
Ele é prestativo em se dar
E sincero em falar,
Suave no conduzir,
Poderoso no agir.
Age com serenidade.
Por isto é incontaminável.


 2. Originalidade,  segredo dos mestres

"Os antigos Mestres da vida
Eram profundamente identificados
Com as potências vivas do Cosmos.
Em sua profunda interioridade
Jaziam a grandeza e o poder
Da sua dinâmica atividade.
Quem compreende, hoje em dia, esses homens?
Sábios eram eles,
Como barqueiros que cruzam um rio
Em pleno inverno;
Cautelosos eram eles,
Como homens circundados de inimigos;
Reservados eram eles,
Como se hóspedes fossem;
Amoldáveis eram eles,
Como gelo que se derrete;
Autênticos eram eles,
Como o cerne da madeira de lei;
Amplos eram eles,
Como vales abertos;
Impenetráveis eram eles
Como águas turvas.
Impenetrável também nos parece
A sua vasta sabedoria.
Quem pode compreendê-la atualmente?
Quem pode restituir a vida
Ao que tão morto nos parece?
Só quem sintoniza com a alma do Infinito!
Só quem não busca o seu próprio ego,
Mas demanda o seu Eu real,
Mesmo quando tudo lhe falta." 


3. A vida correta nasce da naturalidade

Quem se ergue na ponta dos pés
Não pode ficar por muito tempo.
Quem abre demais as pernas
Não pode andar direito.
Quem se interpõe na luz
Não pode luzir.
Quem dá valor a si mesmo
Não é valorizado.
Quem se julga importante
Não merece importância.
Quem se louva a si mesmo
Não é grande.
Tais atitudes são detestadas
Pelos poderes celestes.
Detesta-as também tu, ó homem sapiente.
Quem tem consciência da sua dignidade,
De ser veículo do Infinito,
Se abstém de tais atos. 

 
4. Harmonia pelo não-agir

Tao não age,
E por essa não-agir tudo é agido.
Se reis e príncipes assim fizessem,
Todas as coisas do mundo prosperariam por si mesmas,
E se, mesmo assim, os homens tivessem desejos,
Tao os satisfaria pela simplicidade
Do seu íntimo ser.
Quem se une ao Uno
Não tem desejos,
Onde não há desejos há paz.
E, onde há paz,
Tudo é harmonia e felicidade.


5.  Mentalizar o mal é perigoso 
Quando o homem não mentaliza o mal,
O mal não lhe acontece.
Deixa o mal no berço da maldade,
E o mal não desgraça o homem.
Ainda que o sábio conheça o seu valor,
Não exibe valores.
Ainda que conheça a sua dignidade,
Não reclama dignidades.
Ele conhece as suas possibilidades,
Por isso não exorbita dos seus limites.


6. Sabedoria pelo desapego
Palavras verdadeiras não são lisonjeiras.
Palavras lisonjeiras não são verdadeiras.
O homem de bem não fala muito.
Quem fala muito não é homem de bem.
Homens sábios não são eruditos,
Homens eruditos não são sábios.
Quem trilha o caminho da perfeição
Não acumula tesouros.
Riqueza é para o sábio
O que ele faz pelos outros.
Quanto mais ele dá aos outros,
Tanto mais rico se torna.
Assim como de Tao brota a vida,
Assim age o sábio
Sem ferir ninguém.

Osho - Videos


Caso algum dos vídeos não esteja com legenda, ative-a no vídeo ou assista no youtube.


O Êxtase do Silêncio


Zorba é Amor e Buda é Consciência


A Vida é um Mistério para ser Vivido


A Centopéia e o Sapo Filosófico


A Meditação é um Fenômeno Simples


Toda a Minha Vida é Cheia de Piadas

Saint Germain

.

Chagdud Tulku Rinpoche

Tenho tanto carinho e admiração por este homem, que sinto vontade de chorar e rir ao mesmo tempo.
É difícil de escrever sobre ele, de citar trabalhos ou pensamentos dele. Parece que isso é em vão e que nem de longe define quem ele foi.
Mesmo assim, aqui postarei alguns pensamentos e criações dele.


Mantra: Tara Vermelha



Uma estória:

"Um velho senta-se na praia construindo um castelo de areia com as crianças. Uma onda desmancha o castelo e as crianças choram a sua perda. O velho homem sente compaixão por elas, mas não chora. Ele sabe que estavam somente brincando, que o castelo era ilusão."

E assim é com a maioria das coisas que a humanidade vem se envolvendo: brincar de castelo de areia.


Este post será expandido...

Check-up do Coração


Pergunte-se:
"Estou com meu coração cheio, aberto, límpido e forte?"

Se a resposta for positiva, parabéns! Você provalmente experiencia a vida em sua totalidade e é uma pessoa realizada.
Se for negativa, resolva.

P.S.: Este check-up deve ser feito com frequência.

Don Juan Matus - Xamã Yaqui

"Qualquer caminho é apenas um caminho e não constitui
insulto algum - para si mesmo ou para os outros - abandoná-lo
quando assim ordena o seu coração. (...) Olhe cada caminho com
cuidado e atenção. Tente-o tantas vezes quantas julgar
necessárias... Então, faça a si mesmo e apenas a si mesmo uma
pergunta: possui esse caminho um coração? Em caso afirmativo, o
caminho é bom. Caso contrário, esse caminho não possui
importância alguma."


"Tudo o que é necessário é a impecabilidade, energia, e isto se inicia com um ato singular, que deve ser deliberado, preciso e constante. Se este ato é repetido por tempo suficiente, a pessoa adquire um sentido de intenção inflexível que pode ser aplicado a qualquer outra coisa. Se isso é realizado, o caminho está aberto. Uma coisa leva a outra até que o Guerreiro descubra seu potencial completo."

Egrégoras e o Carvão

“Um membro de um determinado grupo, ao qual prestava serviços regularmente, sem nenhum aviso deixou de participar de suas atividades.
Após algumas semanas, o líder daquele grupo decidiu visitá-lo. Era uma noite muito fria. O líder encontrou o homem em casa sozinho, sentado diante da lareira, onde ardia um fogo brilhante e acolhedor.

Adivinhando a razão da visita, o homem deu as boas-vindas ao líder, conduziu-o a uma grande cadeira perto da lareira e ficou quieto, esperando. O líder acomodou-se confortavelmente no local indicado, mas não disse nada. No silêncio sério que se formara, apenas contemplava a dança das chamas em torno das achas de lenha, que ardiam.
Ao cabo de alguns minutos, o líder examinou as brasas que se formaram e cuidadosamente selecionou uma delas, a mais incandescente de todas, empurrando-a para o lado.
Voltou então a sentar-se, permanecendo silencioso e imóvel. O anfitrião prestava atenção a tudo, fascinado e quieto.
Aos poucos a chama da brasa solitária diminuía, até que houve um brilho momentâneo e seu fogo apagou-se de vez. Em pouco tempo o que antes era uma festa de calor e luz, agora não passava de um negro, frio e morto pedaço de carvão recoberto de uma espessa camada de fuligem acinzentada.
Nenhuma palavra tinha sido dita desde o protocolar cumprimento inicial entre os dois amigos.
O líder, antes de se preparar para sair, manipulou novamente o carvão frio e inútil, colocando-o de volta no meio do fogo. Quase que imediatamente ele tornou a incandescer, alimentado pela luz e calor dos carvões ardentes em torno dele.
Quando o líder alcançou a porta para partir, seu anfitrião disse:
-Obrigado. Por sua visita e pelo belíssimo sermão. Estou voltando ao convívio do grupo.”

Si Mesmo

"Quem fala a respeito de si mesmo perde a si mesmo.
'si mesmo’ encontra-se no fim da senda da aflição.
O pior inimigo do ‘Si Mesmo’ é o ‘si mesmo’.
Girando sobre si mesmo chega-se ao Centro.
O Centro está livre das alturas do orgulho e das profundezas da ambição.
Embora o Centro ou o ‘Si Mesmo’ pareça ser muito pequeno,
como o sol não pode ser olhado fixamente por ninguém.
Isto sou EU."
  
  Livro Sem Título de um Autor sem Nome - Jorge Adoum

A Doma do Touro - Iluminação Através do Zen




I. Procurando o Touro 

Onde está o seu Touro, onde, onde?
Em que secreto lugar, ele se esconde?
Do amo aflito que, a esmo vaga?
Longe de casa, cumpre triste saga:
Ossos moídos, coração pesado,
Pés doloridos, aterrorizado,
Em sonhos, vai laçando mil amarras:
Só lhe responde o canto das cigarras.

 


II. Rastreando o Touro

Olhando o solo, consultando os astros,
Busca encontrar, nos almejados rastros,
O Touro fugitivo. Matos densos,
Lagos profundos, desertos imensos,
Lá vai ele à procura do seu Touro,
Aqui e Agora seu maior tesouro,
Tão forte, tão potente, o bicho seu,
Patas na Terra, focinhando o céu.






III. Vislumbrando o Touro 

Seu mundo todo, pequenino atalho,
Suave brisa balançando um galho,
Manhã serena, radiante Sol,
Cantar sonoro do par-rouxinol
Que faz do frágil ramo do salgueiro,
O início-fim do próprio cativeiro,
O Touro ali está, ele o vislumbra:
Com tão parco poder já se deslumbra...

 
IV. Agarrando o Touro 

O Touro corcoveia, vai bufando
E triste, os verdes prados vai deixando
Com pesar tão sentido, tão profundo,
Como chegado fosse o fim do mundo.
O laço deve estar firme e seguro,
Pois o Touro, temendo seu futuro,
Livrar-se tenta do feroz cabresto
E o fará, se o amo não for lesto.


V. Amansando o Touro 

O bicho segue o amo passo a passo,
Mas pode ainda tentar romper o laço
Que o retira das poças lamacentas
Puxado por um fio preso nas ventas.
O pelo negro, branco vai ficando,
O Touro, pouco a pouco, se tornando
Manso, limpo, gentil e paciente,
Ao dono fiel é, e obediente.



VI. Cavalgando o Touro

Do Touro faz perfeita montaria
Para levá-lo ao fim da romaria,
Montado no animal, ao Lar regressa,
Tão livre como o ar, trota sem pressa,
Nem olha pra trás; o ceú fitando,
Suaves melodias vai tocando
Na flauta, que compassa o trote-trote
Do Touro que prescinde de chicote



VII. Esquecendo o Touro

O Sol ainda luz no alto céu,
O Touro já se foi. O amo esqueceu
O laço inútil, o cabresto duro,
Seu sonho nada tem de mau ou puro.
Sentado tão tranquilo, tão sereno,
Aguarda o fim do dia longo-ameno,
A chegada da Luz na escuridão
Harmoniosa, doce solidão!



VIII. Desapegando-se de si 

Silente já do Touro esquecido,
Ele se une ao luar embevecido:
Não mais importam os dias tormentosos
A vagar pelos ermos pantanosos,
Onde, perdido, caminhava a esmo
À procura do Touro, de si mesmo,
Tão humilde, tão simples, tão sozinho...
Não cogita em seguir nenhum Caminho.



IX. Retornando à Fonte

A Roda gira sem nada mover:
Ouvir é não ouvir, ver é não ver.
Voltou à Origem, retorno à Fonte;
O Sol sempre a surgir no horizonte,
Fluindo a fonte cristalina espelha
A flor, naturalmente flor vermelha...
Sozinho na cabana, em paz viceja.
O que existe lá fora não deseja...


X. Convivendo na Praça do Mercado 

Com as mãos que abençoam, ele vem à cidade.
Fechada está a porta de sua velha choça.
Nem mesmo do mais sábio a extrema acuidade,
Vê algo diferente no homem que o roça
E segue sorridente sua própria estrada,
Sem pisar de algum Buddha a divina pegada.

Cedo, com a tigela na mão, ele vai ao mercado,
Tarde Retorna à casa, ao bordão arrimado.
Faz de quem bebe vinho com alegria
Uma fraterna, dileta, grata companhia,
Que partilha também com qualquer açougueiro;
Ele, em todos, percebe o Buddha Verdadeiro.

Descalço, peito nu, na Praça do Mercado,
De cinza recoberto, de lama salpicado,
Ri: um riso franco, livre, aberto...
Os místicos poderes dos Devas, ele os esquece,
Mas, a seu toque, a árvore seca - é certo-
Toda verde se faz e, terna, refloresce...

 Texto retirado do livro: Os Dez Quadros - Iluminação Através do Zen - Ramanadi